Theatre of Tragedy - Forever Is the World


Oi gente

Esse blog tá praticamente inutilizado, mas tiiive que vir aqui fazer uma review do novo álbum decepção do Theatre of Tragedy. Vazou hoje, entããão, tá fresquinho. Vamos lá:

Theatre of Tragedy, pra quem não sabe, é uma banda de Gothic Metal que teve uma fase Industrial e que demitiu a melhor vocalista do metal de todos os tempos, Liv Kristine, substituindo-a por uma "novata" chamada Nell Sigland. Gosto bastante das duas, mas nem se compara a supremacia da Liv à inexperiência da Nell... Mas vamos lá:

Hide and Seek: Primeira faixa do álbum. Começa toda enigmática, com um piano de três notas fazendo todo um suspense... Interessante, mas meio fail. Depois entra o Raymond com os guturais à lá Velvet Darkness They Fear e o piano do fundo é misturado à guitarra e strings... Até que chega a Nell no refrão e quebra o climão. Não sei se gosto dessa música. Acho digna, simplesmente, e meio sem sal, como todo o álbum. Faltou um pouco de emoção/surpresa no decorrer da música, que praticamente termina do mesmo modo que começa. E a melhor parte da música definitivamente é o Ray falando "motherfucker", kkkk. Essa faixa é a que, pra mim, mais se assemelha ao Aegis. Sempre me lembra "Cassandra".

A Nine Days Wonder: A música já começa meio fail, numa vibe SUPER Paramore, me fazendo até acreditar que a qualquer momento a Nell vai entrar cantando "Decode". Os vocais dela nessa música às vezes me parecem meio forçados. Depois a música dá uma desacelerada e dá pra notas melhor os strings, que estão muito básicos, coisa que dá pra tirar de ouvido. Na fase tr00 os teclados eram mais dignos e não eram 9-years-old-boy-made, como diria o Lucas - O Moderador Malvado. Depois dá uma relativa mudada e continua capenguinha, sem nada de especial, e os teclados dão uma leve acelerada. Nessa parte eu penso que a Nell vai cantar aquela música de Natal "Então é Natal e o ano novo também..." por causa da melodia, mas é só uma impressão -q

Revolution: Essa começa numa coisa meio tr00/pop que eu achei tendência. Senti uma leve pegada "egípcia" nos strings, como em "Follow in the Cry" em alguns trechos. A música mantém, em dose bem menor, o mesmo clima de suspense de Hide and Seek, deixando-a meio "dejavú". Nada de especial nessa música, só mais uma no álbum. Em alguns trechos a música ameaça ficar mais promissora, mas não vai pra frente, continua na mesma.

Transition: Essa é um pouco mais calma, mas já começa totalmente Stormish. Pensei que ia começar a tocar "Ashes and Dreams" quando ouvi pela primeira vez... A voz da Nell nessa está mais "ouvível". O piano do fundo, apesar de não ter muito destaque na música, até que é interessante, meio viajado, apesar da simplicidade. Acho que tentaram nesse álbum rebuscar a simplicidade do Aegis, mas não conseguiram u_u. Até que eu gostei dessa. Em algumas passagens acho ela meio triste, acho que foi isso que me agradou. Gostei do final meio Indistrial, com uma pegada meio Musique... É, essa música é boa (Y)

Hollow: A introdução dessa música é legal, tem uma bateria acompanhada de uma guitarra que não soube identificar direito o que era, mas parecia o "Mute Guitar" do meu teclado. A música começa calma e a Nell canta legal nela. A letra também é interessante, embora não seja nenhuma obra prima. A música tem umas oscilações entre acelerar/desacelerar que dá um toque, mas acho que a mudança brusca do "I turn away" do comecinho pro primeiro refrão deu uma quebra estranha a música, e o gutural do Raymond entrando em seguida então deixou totalmente estranho. Depois do final do refrão vem um instrumental que eu achei desnecessário e que se estende até o final da música. [?]

Astray: Essa já começa em clima de Assembly/Musique, com o Raymond cantando. Não sou muito fã da voz dele não, a não ser no Aegis, que é o grave mais lindo e absoluto que já ouvi, ou nos outros álbuns guturais, que o gutural del é perfeito. Depois entra a Nell cantando num tom meio fade que vai, aos poucos, ficando mais nítido. Achei essa música meio feliz. E a voz da Nell me agradou um pouco mais, embora a melodia das partes repetitivas do Raymond deixem a música um pouco chata.

Frozen: Essa música já começou triste... O "Mute Guitar" da introdução deixa ela meio melancólica. Tudo começa muito promissor, até que entra o Raymond com o meio-gutural dele. Achei que atrapalhou um pouco o bom andamento da música. Ficou uma coisa meio "vai-num-vai", um gutural mal feito, sacas? Estranho. Mas, ainda assim, a música continua triste. Achei um pouco monótona, mas é uma boa música.

Illusions: Achei essa simplesmente muito gospel. Depois, mais ou menos na metade, a música acelera e fica parecendo "Voices", do Storm.

Deadland: A única coisa que presta nessa música é o "Speech of the darkness", que eu acho um charme. O resto é pop, comercial e comum.

Forever Is the World: Introdução de piano. Atoron. E piano digno, detalhe. Depois entra a Nell cantando direitinho e calminho. Tem uns gemidinhos meio desnecessários na música e uns violinos, ou tentavias de imitação de violinos, meio avulsas, mas ok. Essa música me soa um tanto... sei lá, esperançosa. Sabe aquelas músicas que toca enquanto as letrinhas sobem no final do filme? Então, por aí.

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Pois então... É isso. Após esse tempo todo, pelo menos as minhas espectativas não foram correspondidas.

(comentário tr00):

Gosto do Storm, sim, mas os álbuns antigos do ToT são incomensuravelmente melhores que os da nova fase. E o Forever Is the World me pareceu uma continuação corrigida e aperfeiçoada do Storm, só. Acredito que esse álbum vai ser um fail e que o ToT não vai durar tempo suficiente pra lançar outro álbum, o que é uma pena, já que eles revolucionaram a história do Gothic Metal.

#avaliação final: 6,5 pontos.

3 Comments:

Anônimo said...

Ai, eu gostei muito do álbum, também achei um Storm Reloaded, claro que os álbuns clássicos do ToT o superam, porém, não acredito que esse álbum vá prejudicar a história da banda no Metal.

Anônimo said...

ToT pra mim só era Liv mesmo,sem mais

Fausto Souza said...

"super Paramore"

Quem é Paramore?

Enfim comparar trabalhos atuais de bandas "antigas" com som feito por bandinhas da moda é muito pra mim.
Este disco é interessante mas como disse o amigo Anônimo, sem a Liv vai ficar complicado, mesmo pq o ToT já não carrega o status de banda faz tempo.

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